16.6.10

A estrear brevemente

Thanks to Konteudos

Carta de uma mãe para outra

INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:

De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...


Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.


Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".


Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!

15.6.10

Foodscape

O fotógrafo britânico Carl Warner produziu uma série de fotografias fantásticas utilizando apenas alimentos para formar os seus cenários, que designou por "Foodscapes"
Estas "Foodscapes" (expressão que resulta da união das palavras food (alimentos) e landscape (paisagem), mostram cavernas marinhas, florestas, montanhas, praias ao pôr do sol e até rios e cascatas, usando apenas os nossos alimentos tais como, frutos, legumes, queijos, etc

É de uma imaginação FANTÁSTICA!


Nesta floresta, as árvores são feitas de bróculos, com ervilhas penduradas e as estradas são pavimentadas com cominho. O jardim é feito de ervas e as montanhas são feitas com pão. Nuvens de couve-flor adornam o céu.


Os ingredientes desta cena rural, incluem um carrinho feito de fatias de lasanha, campos de macarrão e nuvens de mozzarella. As árvores são feitas com pimentão, salsa e manjericão. Ao fundo, no monte, um pequeno povoado feito com queijo.


No interior desta caverna marítima, existem diversos mariscos apetitosos. As "rochas" são feitas de pão, mas, no fundo do mar, elas são feitas de couve-flor. O pequeno barco é uma vagem de ervilha.


Uma paisagem campestre feita com chão de arroz, alguns cocos e grãos diversos, com particular destaque para um céu de final de tarde, que é feito com uma folha de repolho roxo.


As árvores feitas com folhas de couve, rochas de batata doce, desfiladeiro com rochedos laterais feitos de pão e o céu feito de repolho roxo.


O mar vermelho desta praia, ao pôr do sol, é feito de fatias de salmão. As batatas e o pão formam as rochas. O barquinho feito com vagem de ervilha completa o cenário.


Paisagem ao "pôr do sol" com fundo de grãos diversos e feijões, onde estão plantados cogumelos.


O arco-íris, formado pelo rebordo do prato ficou perfeito por trás de uma "floresta" feita com salsa, batata e limão. O céu cinzento é feito com um toalhete ondulado para dar as tonalidades.


A casa de queijo com toldos de macarrão, vendem tomates, azeitonas, amêndoas de casca e outros legumes e verduras. As pedras feitas de pão formam esta ruela com céu azul e nuvens brancas de mozzarella.


À primeira vista, nem nos apercebemos de que as montanhas são feitas de pão... também as pequenas pedras são feitas de fatias e de miolo de pão. A casinha é feita de queijo.


A criatividade é impressionante.... balões de frutas e legumes, árvores de bróculos, rochas de batatas, lavouras de espiga de milho e pepino, aldeia de queijo, torre de cenoura, etc, etc...


Neste cenário de aldeia, um carrinho feito com biscoitos e grissini e rodas de paio, está já carregado com rolinhos de fiambre, que será puxado pela estrada de salame, ladeada por árvores feitas de fatias de predunto.
O céu, com o seu raiar matinal por detrás do monte, é feito com finas fatias de presunto.


Nesta paisagem temos:
- Presunto: céu, cascata, rio e árvores
- Fiambre: montanhas
- Pão: rochas
- Biscoitos e grissino: casa
- Salame: telhado



Para terminar, um cenário montanhoso de neve: o trenó feito com biscoitos do tipo grissini, está carregado com pedaços de presunto e pronto a ser puxado através dos trilhos de neve feitos com fiambre e mortadela, deslizando por entre as árvores feitas com fatias de bacon e rochas feitas com pão.
Ao fundo, as montanhas de fiambre sob um céu raiado feito de presunto, dão a beleza ao cenário.


Uma última nota para este trabalho também ele feito apenas com elementos constituintes da nossa alimentação: Um negro com carapinha verde ???

Talvez seja, mas o importante é REALÇAR A GENIALIDADE deste artista que se chama CARL WARNER


Thanks to (não me lembro quem me enviou... )
ACUSEM-SE, para terem os devidos créditos